domingo, 29 de janeiro de 2012

Entre os mais pobres, mais humildes e perdidos

Aqui é o estrado para os teus pés,

Que repousam aqui, onde vivem

Os mais pobres mais humildes e perdidos.

Quando tento inclinar-me diante de ti,

A minha referência não consegue alcançar

A profundidade onde os teus pés repousam,

Entre os mais pobres, mais humildes e perdidos.

O orgulho nunca pode se aproximar desse lugar

Onde caminhas com as roupas do miserável,

Entre os mais pobres, mais humildes e perdidos.

O meu coração jamais pode encontrar o caminho

Onde fazes companhia ao que não tem companheiro,

Entre os mais pobres, mais humildes e perdidos

Rabindranath Tagore,( ou Rabíndranáth Thákhur (रवीन्द्रनाथ ठाकुर), ocidentalizado Tagore, (6 de maio de 1861 em Calcutá, Índia - 7 de agosto de 1941 em Calcutá) foi escritor, poeta e músico indiano.)

O mestre dos mestres, certo dia assentado no Monte das Oliveiras, também falou assim sobre a caridade:

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim." ( Mt 25:35 )

Quanto como cristãos, pretensos seguidores de Jesus Cristo, temos falhado na caridade no amor ao próximo?

Pensemos mais nisto. Deixemos um pouco de lado este evangelho gospel, água com açúcar, e busquemos, se quisermos realmente seguirmos o carpinteiro de Nazaré, o caminho do amor ágape.

Caminho este que vai além da caridade como a pensamos, pois vejamos o que ensinam as escrituras:

"AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;" I Co 13:1...

Como cristão evangélico quero confessar o quanto tenho pecado nesta área. Quero também que quem me lê pense mais sobre isto. Vivemos um momento de euforia onde a chamada igreja brasileira cresce em numero de uma maneira extraordinária. Principalmente na área musical tem havido um avanço nunca visto no Brasil. Tudo isto é bom. Não resta duvida. A igreja triunfa, mas pense um pouco neste pensamento de Tegore

“Há triunfos que só se obtêm pelo preço da alma, mas a alma é mais preciosa que qualquer triunfo.

Em Cristo

dimy